Resumo: Duas folhas de atividade sobre as lendas do imaginário europeu durante as Grandes Navegações. São compostas de textos explicativos e sugestões de exercícios. Elaboradas para o 7º ano e prontas para imprimir!
Habilidade BNCC:
(EF07HI02) Identificar conexões e interações entre as sociedades do Novo Mundo, da Europa, da África e da Ásia no contexto das navegações e indicar a complexidade e as interações que
ocorrem nos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico.
(EF07HI06) Comparar as navegações no Atlântico e no Pacífico entre os séculos XIV e XVI.
Atividade 1: As lendas do imaginário europeu durante as navegações.
Atividade com um panorama geral sobre as lendas presentes no imaginário europeu durante o período das navegações. Aborda tanto a origem dessas lendas e seus impactos no processo histórico em questão.
Texto da atividade 1: As lendas no imaginário europeu
Você já imaginou como devia ser difícil atravessar o Oceano Atlântico há mais de quinhentos anos, na época de Pedro Álvares Cabral?
Os desafios eram muitos! Tempestades, calmarias (quando o vento parava e os navios a vela ficavam sem se mover), a falta de comida nos navios, o risco de ataques de piratas ou de inimigos… Tudo isso fazia parte das Grandes Navegações e preocupava quem se arriscava nos mares.
Além desses perigos, havia também outro aspecto que tornava as viagens marítimas ainda mais assustadoras: as lendas do imaginário europeu. Por volta de 1500, as pessoas ouviam histórias sobre monstros que supostamente existiam no mar ou em terras distantes, e acreditavam que essas criaturas eram reais. Ciclopes, gigantes, demônios e outros seres terríveis povoavam a imaginação dos europeus, causando medo nos marinheiros que embarcavam nas viagens.
Por exemplo, havia relatos sobre os Ciápodes, meio-humanos com um único pé enorme, tão grande que poderia ser usado como uma espécie de guarda-sol. Até Cristóvão Colombo, navegador que descobriu a América em 1492, escreveu em seu diário que teria visto sereias de verdade durante sua viagem no Atlântico!
A maioria dessas lendas vinha de antigos escritos, da religião ou de histórias fantásticas contadas por viajantes. As pessoas ouviam esses relatos e, como não tinham como confirmar se eram verdadeiros, acabavam acreditando. Muitas vezes, ao contar uma história que leram ou ouviram, as pessoas acrescentavam detalhes ou mudavam partes, fazendo as lendas parecerem ainda mais incríveis.
Porém, as lendas também podiam tornar as viagens mais interessantes para os navegantes. Afinal, existiam histórias sobre reinos riquíssimos que dariam grandes quantidades de ouro e comida para quem os encontrasse. Um dos exemplos mais famosos é o reino de Preste João, um suposto rei cristão que viveria em algum lugar na África ou no Oriente, dono de uma riqueza enorme e acolhedor de todos os cristãos que lá chegassem. Assim, muitos se arriscavam ao mar na esperança de encontrar algum desses lugares maravilhosos, sonhando com uma vida melhor em outra parte do mundo.
Atividade 2: Criação de um diário de bordo
Nesta atividade, os alunos devem mobilizar seus conhecimentos sobre as Grandes Navegações para a criação de um diário fictício de um viajante.
(Essa é uma atividade de resposta pessoal, portanto, não há uma folha de respostas)
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2 Comments
maravilhoso o
trabalho de vocês.
Olá, Edson! Muito obrigado pelo reconhecimento e pelo elogio! Receber esses comentários é bastante importante para nós! Obrigado!